Hoje de manhã, quer dizer, 1h e meia depois de me ter deitado, fomos em direcção a estação dos autocarros para seguirmos viagem em direcção a Vilnius, capital da Lituânia.
Até agora, todos os autocarros em que nos deslocámos partiram à hora certa e chegaram aos locais de destino sempre antes da hora prevista, o que em Portugal NUNCA acontece!
Depois de termos deixado um pais onde ninguem fala inglês, conseguimos ver melhoras significativas na Lituânia, apesar de já estarmos mentalizadas para o pior.
Nas informacões, nao foi facil comunicar com a senhora, o que fez com que não ficássemos totalmente esclarecidas. O mapa da cidade que existe nos quiosques das informações está escrito somente na lingua local, assim como os horarios e preços dos comboios e autocarros.
Depois de estudarmos no nosso guia e nos lembrarmos do que os viajantes que conhecemos nos disseram acerca do pais, decidimos passear apenas durante um dia e apanhar a camioneta da noite para Varsóvia.
Das 2 vezes que nos deslocamos, optamos pela mesma companhia - Eurolines - porque, apesar de ser um pouco mais cara, tem muita qualidade nos servicos e os motoristas sao de confiança :)
Seguindo esta teoria, lá fomos nos para o guiché da Eurolines comprar os bilhetes da camioneta para o país seguinte.
Mais uma vez o panorama da cidade é baseado em edificios degradados, no entanto, é fácil de reparar que esta capital apresenta uma melhoria significativa em relação a Riga.
A capital da Letónia, Vilnius, tem organização e estrutura, os edificios estão restaurados e o proprio país está muito mais preparado para receber turistas do que a Letónia (o país que visitámos anteriormente). A principal barreira é mesmo a lingua!
Entre chuva e sol lá fomos nós duas de mapa na mão fazer um roteiro pela cidade. Vimos a catedral "St. Casimir's Church", a "St. John's Church", a "Holy Spirit Church", o memorial a Frank Zappa, a universidade e a "St. Teresa's Church".
O balanco foi positivo, acho que este pais tem potencial para evoluir, tal como a Estónia mas a cidade de Vilnius precisa de se preparar para a afluência turística e ter noção que o inglês é obrigatório.
Para concluir, a cotação máxima em relação às 3 capitais dos paises do Báltico (Estónia, Letónia e Lituânia) vai para a ESTÓNIA, sem margem para dúvida!
Dia 12 - 25 Junho 2007
Uma noite pouco atribulada...
A camioneta estava vazia, o que nos permitiu ocupar 2 lugares cada uma e dormir que nem umas bebés :) :)
A viagem demorou até às 6h da manhã (na verdade até às 5h porque na Polónia é menos uma hora que na Lituânia) e aí comecou outra aventura.
A camioneta deixou-nos nos arredores de Varsóvia (estação Este, a cerca de 4 km do centro) mas nós pensámos estar na estação central. Moral da história, estivémos 2h às voltas, a perguntar a toda a gente onde estávamos e como ir para a estação central, não havendo uma alma caridosa que fizesse um esforço para arranhar inglês e nos explicar o trajecto.
As tabelas na estação apresentavam-se todas em Polaco e não tivémos mesmo hipótese senão continuar a perguntar até que um casal, de dentro de um comboio, nos disse para entrarmos que nos explicava lá dentro. Nós, de pé atrás, mas já fartas da situação, entramos e a partir daí foi ouro sobre azul! Em 5 minutos estávamos no centro e esclarecidas!
Uma vez na estação central de Varsóvia, o panorama mudou radicalmente, havia guichés de informações para tudo e as pessoas falavam inglês melhor que nós. Foi uma pena porque, como já estávamos tão cansadas do cérebro, decidimos na mesma apanhar o comboio para Cracóvia e estrear o nosso bilhete de InterRail de 1 mês :)
Cracóvia é a terceira maior cidade da Polónia mas, segundo os guias e os viajantes que temos vindo a encontrar, é a cidade mais visitada pelos turistas, por possuir um património inigualável, por ser uma cidade segura e por se localizar perto do campo de concentração de Auschwitz.
Dia 13 - 26 Junho 2007
Ontem depois de nos isntalarmos na Guesthouse Dizzy Daisy ainda percorremos a cidade de Cracovia. Nao conseguimos descansar, a cidade e lindissima e aparentemente calma. Veem-se muitos musicos nas ruas a mostrar os seus dotes, pessoas nas esplanadas viradas para as pracas e um ambientes muito seguro e acolhedor.
A Polonia, ao contrario do que pensava, tem os precos mais baixos do que a Lituania mas, tem muito mais para oferecer!
Optamos por uma guesthouse que nos custou cerca de 15 euros por pessoa e por noite, num dormitorio de 10 camas, onde havia a disposicao cozinha, sala de estar com televisao e internet :)
A noite passada dormimos mais de 8h ja a pensar que esta noite iamos passa-la no comboio da noite para Praga, na Republica Checa.
Depois de tomarmos o primeiro pequeno almoco incluido no preco da dormida, fomos a caminho dos campos de concentracao de Auschwitz ("Oswiecim", em polaco), a cerca de 60 km para Oeste.
O Campo de Concentracao de Auschwitz e' desde 1979 Patrimonio Mundial da UNESCO e consiste num "monumento" do martirio dos Judeus, Polacos, Ciganos, e outras racas. Auschwitz e' um memorial e um alerta contra o racismo, xenofobia e guerra e e' considerado o maior "cemiterio" de toda a historia humana.
O Auschwitz - Birkenau State Museum, situado na localidade de Oswiecim, foi estabelecido em 1947 como o maior campo de morte Nazi e divide-se em 2 partes: campo de concentracao de Auschwitz I e campo de concentracao de Auschwitz II - Birkenau.
De acordo com varios testemunhos, este campo de concentracao e' o mais bem conservado do mundo e transmite-nos de uma maneria muito realista e fria o que foi o Holocausto.
Segundo as minhas prioridades turisticas, nao podia deixar de visitar este episodio da nossa historia que, ao fim ao cabo, aconteceu ha muito pouco tempo. Depois de ter percorrido atentamente todo o museu, senti que a tragedia foi muito maior do que imaginava e, apesar de ter aprendido muitas coisas, ainda sai mais indignada com a maneira como abusavam, maltratavam e matavam homens, mulheres e criancas.
A viagem de volta a Cracovia foi passada a reflectir e, depois descansarmos na pousada umas horas, partimos em direccao a estacao dos comboios com destino a Praga ;)
Até agora, todos os autocarros em que nos deslocámos partiram à hora certa e chegaram aos locais de destino sempre antes da hora prevista, o que em Portugal NUNCA acontece!
Depois de termos deixado um pais onde ninguem fala inglês, conseguimos ver melhoras significativas na Lituânia, apesar de já estarmos mentalizadas para o pior.
Nas informacões, nao foi facil comunicar com a senhora, o que fez com que não ficássemos totalmente esclarecidas. O mapa da cidade que existe nos quiosques das informações está escrito somente na lingua local, assim como os horarios e preços dos comboios e autocarros.
Depois de estudarmos no nosso guia e nos lembrarmos do que os viajantes que conhecemos nos disseram acerca do pais, decidimos passear apenas durante um dia e apanhar a camioneta da noite para Varsóvia.
Das 2 vezes que nos deslocamos, optamos pela mesma companhia - Eurolines - porque, apesar de ser um pouco mais cara, tem muita qualidade nos servicos e os motoristas sao de confiança :)
Seguindo esta teoria, lá fomos nos para o guiché da Eurolines comprar os bilhetes da camioneta para o país seguinte.
Mais uma vez o panorama da cidade é baseado em edificios degradados, no entanto, é fácil de reparar que esta capital apresenta uma melhoria significativa em relação a Riga.
A capital da Letónia, Vilnius, tem organização e estrutura, os edificios estão restaurados e o proprio país está muito mais preparado para receber turistas do que a Letónia (o país que visitámos anteriormente). A principal barreira é mesmo a lingua!
Entre chuva e sol lá fomos nós duas de mapa na mão fazer um roteiro pela cidade. Vimos a catedral "St. Casimir's Church", a "St. John's Church", a "Holy Spirit Church", o memorial a Frank Zappa, a universidade e a "St. Teresa's Church".
O balanco foi positivo, acho que este pais tem potencial para evoluir, tal como a Estónia mas a cidade de Vilnius precisa de se preparar para a afluência turística e ter noção que o inglês é obrigatório.
Para concluir, a cotação máxima em relação às 3 capitais dos paises do Báltico (Estónia, Letónia e Lituânia) vai para a ESTÓNIA, sem margem para dúvida!
Dia 12 - 25 Junho 2007
Uma noite pouco atribulada...
A camioneta estava vazia, o que nos permitiu ocupar 2 lugares cada uma e dormir que nem umas bebés :) :)
A viagem demorou até às 6h da manhã (na verdade até às 5h porque na Polónia é menos uma hora que na Lituânia) e aí comecou outra aventura.
A camioneta deixou-nos nos arredores de Varsóvia (estação Este, a cerca de 4 km do centro) mas nós pensámos estar na estação central. Moral da história, estivémos 2h às voltas, a perguntar a toda a gente onde estávamos e como ir para a estação central, não havendo uma alma caridosa que fizesse um esforço para arranhar inglês e nos explicar o trajecto.
As tabelas na estação apresentavam-se todas em Polaco e não tivémos mesmo hipótese senão continuar a perguntar até que um casal, de dentro de um comboio, nos disse para entrarmos que nos explicava lá dentro. Nós, de pé atrás, mas já fartas da situação, entramos e a partir daí foi ouro sobre azul! Em 5 minutos estávamos no centro e esclarecidas!
Uma vez na estação central de Varsóvia, o panorama mudou radicalmente, havia guichés de informações para tudo e as pessoas falavam inglês melhor que nós. Foi uma pena porque, como já estávamos tão cansadas do cérebro, decidimos na mesma apanhar o comboio para Cracóvia e estrear o nosso bilhete de InterRail de 1 mês :)
Cracóvia é a terceira maior cidade da Polónia mas, segundo os guias e os viajantes que temos vindo a encontrar, é a cidade mais visitada pelos turistas, por possuir um património inigualável, por ser uma cidade segura e por se localizar perto do campo de concentração de Auschwitz.
Dia 13 - 26 Junho 2007
Ontem depois de nos isntalarmos na Guesthouse Dizzy Daisy ainda percorremos a cidade de Cracovia. Nao conseguimos descansar, a cidade e lindissima e aparentemente calma. Veem-se muitos musicos nas ruas a mostrar os seus dotes, pessoas nas esplanadas viradas para as pracas e um ambientes muito seguro e acolhedor.
A Polonia, ao contrario do que pensava, tem os precos mais baixos do que a Lituania mas, tem muito mais para oferecer!
Optamos por uma guesthouse que nos custou cerca de 15 euros por pessoa e por noite, num dormitorio de 10 camas, onde havia a disposicao cozinha, sala de estar com televisao e internet :)
A noite passada dormimos mais de 8h ja a pensar que esta noite iamos passa-la no comboio da noite para Praga, na Republica Checa.
Depois de tomarmos o primeiro pequeno almoco incluido no preco da dormida, fomos a caminho dos campos de concentracao de Auschwitz ("Oswiecim", em polaco), a cerca de 60 km para Oeste.
O Campo de Concentracao de Auschwitz e' desde 1979 Patrimonio Mundial da UNESCO e consiste num "monumento" do martirio dos Judeus, Polacos, Ciganos, e outras racas. Auschwitz e' um memorial e um alerta contra o racismo, xenofobia e guerra e e' considerado o maior "cemiterio" de toda a historia humana.
O Auschwitz - Birkenau State Museum, situado na localidade de Oswiecim, foi estabelecido em 1947 como o maior campo de morte Nazi e divide-se em 2 partes: campo de concentracao de Auschwitz I e campo de concentracao de Auschwitz II - Birkenau.
De acordo com varios testemunhos, este campo de concentracao e' o mais bem conservado do mundo e transmite-nos de uma maneria muito realista e fria o que foi o Holocausto.
Segundo as minhas prioridades turisticas, nao podia deixar de visitar este episodio da nossa historia que, ao fim ao cabo, aconteceu ha muito pouco tempo. Depois de ter percorrido atentamente todo o museu, senti que a tragedia foi muito maior do que imaginava e, apesar de ter aprendido muitas coisas, ainda sai mais indignada com a maneira como abusavam, maltratavam e matavam homens, mulheres e criancas.
A viagem de volta a Cracovia foi passada a reflectir e, depois descansarmos na pousada umas horas, partimos em direccao a estacao dos comboios com destino a Praga ;)
2 comentários:
uiuiui
grandes vidas....quem me dera...hehe
divirtam-se muitooooo!
;)
z.
Depois têm de ensinar a malta a dizer aqueles nomes islandeses, para a malta não andar a dizer palavrões desnecessáriamente (como se isso fosse impedir hehehe). :)
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