quinta-feira, janeiro 29

DIA 13

26 JANEIRO 2009

Saltei da cama às 5:30 e tive no quarto a teclar e a pesquisar voos e novos destinos :) Há que nos mantermos actualizados!

Passaram 2 horas num instante e o céu começou a clarear. A escuridão da noite deu lugar a um dia de sol com céu limpo, mas muito frio. Quanto mais bonito, mais gelado.

Comemos as melhores panquecas do mundo (costuma-se dizer que à terceira é de vez!) acompanhadas com maçã e partimos à procura do posto de correios mais antigo de Toronto. Soubemos, através do nosso guia de viagem, que nesses correios era possível escrever cartas com penas e tinta da china, dobrá-las e lacrá-las. Mesmo como se fazia à moda antiga!


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Ao avistarmos o nº 260 da Adelaide Street East, entrámos logo e fomos atendida por uma senhora. Ao falarmos em português uma com a outra, rapidamente ouvimos português do outro lado do balcão. Ficámos surpreendidas.

A senhora explicou-nos que era filha de pais portugueses e, apesar de ter nascido em Toronto, ouviu sempre o português em casa e, por isso, nunca se esqueceu da língua.

Fomos tratadas 5* do início ao fim do processo. Ainda despendemos de umas 2 horas e de um trabalho intelectual muito minucioso mas valeu a pena.

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Primeiro treinámos em papéis de rascunho (mas em vão), depois, escrevemo-las e reparámos que saíram como já se previa, pouco legíveis e com uma letra de cada tamanho. Dobrámo-las com a ajuda da senhora e voltámos a molhar a pena na tinta para escrevermos o destinatário. A Vera safou-se muito melhor que eu e conseguiu usar letras como as que se aprendem na primária. Lacrámo-las, depois de vermos a senhora fazer num papel branco, e despedimo-nos delas.

No fim, até achámos que tínhamos feito um bom trabalho. Vejam os resultados :D

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Vimos a senhora a carimbar as cartas explicando o que fazia ao mesmo tempo. Um carimbo era a imitar os carimbos antigos e um novo (por cima do selo) que fará com que as cartas cheguem ao destino, Portugal.

As cartas vão demorar entre 7 a 10 dias. Prometemos guardar segredo.

Almoço em jeito de piquenique com pão de sementes, de passas, iogurtes e fruta, e volta à carga, 1 hora depois, já com o sol por detrás das nuvens.

Visitámos o City Hall e uma grande zona comercial. Ficámos enjoadas e foi difícil encontrar a zona onde tínhamos entrado, de modo a prosseguirmos.

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Acabámos o nosso roteiro numa parte diferente da cidade de Toronto, onde se podem encontrar lojas de roupa em 2ª mão, assim como mercearias biológicas e tradicionais.

Comprei uma maleta e a Vera uma blusa (7 e 10 US$ respectivamente). Comprámos também fruta, pão de sementes, de passas e de milho e bolos caseiros (muffins, tartes e bolachinhas).
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Voltámos para casa pela Chinatown e dissemos adeus a Toronto. Amanhã partimos de manhã cedo com destino a Nova Iorque.

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