quinta-feira, janeiro 29

DIA 8

21 JANEIRO 2009
Os assobios do meu despertador fizeram-se ouvir por volta das 5:30 da manhã.

Voltei a ir de pijama ao R/C para tentar apanhar a rede “wireless” mas só consegui ter skype.

Às 7 horas, estávamos com as malas fechadas a cadeado e prontas para deixar Nova Iorque com destino a Montreal.

Despedimo-nos do senhor da recepção deixando a promessa de que voltaríamos em breve.

No caminho de metro, fizemos compras para nos mantermos alimentadas e hidratadas nas próximas 12h. Pão, passas, pêras abacates, maçãs, passas, queijo e água.

O comboio partiu à hora prevista, 8:20.

Sentámo-nos onde quisemos e reparámos que viajávamos quase sozinhas na carruagem.

Houve um rapaz de cor que meteu logo conversa connosco. Recusámos imediatamente dizendo que nos preparávamos para tomar o pequeno-almoço. Deixou-nos em paz.

O início da viagem foi por entre lagos gelados e paisagens completamente brancas de neve.
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Comemos, bebemos, ouvimos música, dormimos, escrevemos, lemos, vimos fotografias e vídeos (aleatoriamente), rimos, apanhámos seca, enfim… tudo! A Vera estava muito mais farta do que eu. Eu vibro com estas viagens, penso, sonho e perco-me. Adoro comboios!
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A viagem foi longa mas serviu para que nos obrigássemos a ter um dia “off”. De outra maneira, acabaríamos por visitar mais sítios e acabar exaustas (mas felizes).

Na fronteira do Canadá, fizeram-nos perguntas e, sem complicação alguma, carimbaram-nos os passaportes. Apenas não percebemos porque levámos o carimbo de entrada no Canadá e não o de saída dos EUA.

Houve problemas com os 3 homens que viajavam na mesma carruagem que nós e que alegavam estarem a viajar juntos (coisa que não nos pareceu). Um deles foi o que nos tentou abordar logo no início da viagem.

Foram todos revistados de alto a baixo e as malas também. Eles pareciam nervosos e cada um dizia uma coisa diferente quando lhes faziam perguntas.

Apesar de tudo, o comboio não atrasou muito e, aproximadamente 1 hora depois (às 20:30 horas), estávamos a andar a pé em direcção à pousada.

Não estava muito frio em Montreal, mas a neve suja e empapada não deixava a minha mala rolar, o que fez com que se molhasse toda por baixo e ficasse com uma roda empenada e quadrada.

O trajecto foi estranho, não havia gente nas ruas e em muitos sítios a neve estava lisa, mais parecia um ringue de patinagem artística. Andámos sempre com muito cuidado mas o mais difícil foram mesmo as subidas e descidas.
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Já na pousada, desligámos os cérebros e improvisámos um jantarinho com o resto da comida que tínhamos.

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Que pousada mais radical. Ambiente muito bom e familiar, bom sonoro, boas instalações, “staff” simpático, … Tudo o que precisávamos de encontrar!

Auberge Alternative Hostel , 358 Rue St-Pierre Montreal, Quebec. Recomendadíssimo!

Dormimos num dormitório de 6 camas (3 beliches), quentinhas e de barriga cheia.

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