quinta-feira, janeiro 29

DIA 10

23 JANEIRO 2009
Pus o despertador do telemóvel para as 7 da manhã mas acordei às 6:42.

Tentei não acordar ninguém mas não consegui. O chão é em madeira e cada passo que se dá (mesmo sem sapatos) ouve-se ranger.

Experimentámos o tão recomendado pequeno-almoço orgânico e biológico, estivemos na Internet, fizemos o “check-out” e pedimos para nos guardarem as malas por umas horas.

Logo depois de termos começado a andar em direcção à zona marginal da cidade, onde se apanham barcos para outras partes do Quebec, fomos obrigadas a parar e procurar um abrigo. Estávamos a deixar de sentir o corpo todo e a água que pingava do nosso nariz, depressa de convertia a estalactites. Foi assustador!
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Dentro de uma loja de conveniência, bebemos um leite com café e comemos muffins de chocolate fresquíssimos. Alimentámo-nos, conversámos com o senhor, partilhámos opiniões, trocámos experiências e descongelámos. Era uma loja frequentada, maioritariamente, por pessoas com poucas posses (o que chamaríamos noutro lugar pessoas sem abrigo, o que aqui não existe, logicamente!).

Cheias de energia e vontade de ver as características paisagens urbanas de Montreal partimos sem medo do frio.
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Apreciámos a cidade e fotografámos até sentirmos o corpo deixar de obedecer. Procurámos abrigo num cafezinho italiano e bebemos chá de menta.

Esquecemo-nos, momentaneamente, do frio que estava e do facto de quase ninguém andar nas ruas. Estávamos a vibrar e como nos tínhamos preparado bem (com muitas camadas de roupa, casacos fortes, impermeáveis, colãs, gorros e dois pares de luvas), não nos apercebemos que a minha máquina estava prestes a morrer congelada. Que atitude mais inconsciente!

Com o choque térmico, a minha máquina fotográfica encheu-se de gotículas de água na lente e continuava congelada no seu todo, até queimava.

Bebemos o chá descontraidamente, na expectativa que tudo voltasse ao normal. Tínhamos tempo e pouca pressa.
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Assim aconteceu horas mais tarde, quando o estômago já manifestava alguma fraqueza.

Passámos no restaurante “O Ferreira” (o mais chique e bem reputado restaurante português de Montreal) e no “Vasco da Gama” (mais descontraído, parecido com o restaurante Portugália). Vibrámos com as ementas mas não pudemos dar-nos ao luxo de gastar 80 ou 40 CAN$ por uma refeição individual (peixe grelhado e caldo verde).

Comprámos sushi e miso soup num restaurante japonês e passámos o resto do tempo que tínhamos de sobra (cerca de 45 minutos) a comer uma requintadíssima refeição na cozinha da pousada. Toda a gente nos observava.
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A Vera já come tão bem de pauzinhos como eu. E também já deu a entender que está fascinada por comida asiática. É tão bom ter alguém que nos compreenda…

Recuperámos as bagagens e dissemos adeus à pousada e à cidade.

Transportei a minha mala de rodas pela mão. Não queria que ficasse toda molhada outra vez.

Comprámos 5 caramelos numa loja de conveniência e instalámo-nos no comboio.

Foram 5 horas a ver fotografias e vídeos (aleatoriamente). Ainda tentei preparar textos para o blog mas não havia condições, o comboio andava sempre aos solavancos e os meus olhos não estavam a responder.

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Mais uma vez a simpatia das pessoas foi uma constante. Acho que nunca tinha estado num pais onde esta característica tivesse sido levada ao extremo. Até parece impossível de acreditar!

Já noite escura, seguimos em direcção à pousada Global Village Backpackers, em Toronto, onde vamos permanecer 5 dias em quarto duplo.

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Foi muito fácil e o staff foi excelente connosco. Depressa nos voltámos a sentir relaxadas e em casa.

Para comemorarmos, a Vera decidiu fazer-me uma surpresa e, com a máquina no tripé em modo de vídeo, pôs a música do Gato e dançámos até à exaustão. Parecíamos umas malucas completamente descontroladas Foi liiiiiindoooo!!!

Comemos pão, fruta, muffins, pseudo nógado enquanto utilizávamos a Internet no nosso computador portátil.

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Havia muito barulho na pousada porque esta era provida de um bar alternativo (com D Js e muita animação) e era sexta-feira.

Sentimo-nos aliviadas por nos terem dado o quarto nº215, localizado no 3 piso.

1 comentário:

Anónimo disse...

eheheh não posso deixar em branco e de comentar que nesta viagem reinou (pelos vistos) a boa disposição. Todas as fotos super lindas e animadas (de morrer a rir eheheheheheh).
Beijos.Boas viagens